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AUTORRETRATO

           Marcos Sacramento, lança o CD ‘Autorretrato’ em seu show homônimo. Com 30 anos de carreira e 11 CDs na bagagem, Sacramento desta vez mostra ao público seu mais novo trabalho autoral e com pegada pop. O show tem direção da artista performática Silvia Machete.

            O repertório autobiográfico do CD que dá nome ao show traz crônicas amorosas, de encontros e desencontros pelos bairros do Rio, sempre cheios de erotismo e ironia, como quem ri de si mesmo. A voz precisa destaca o casual, o drama das esquinas, e também a emoção, sexy ou debochada, do jogo dos amantes. Um repertório que seduziu Silvia Machete, que pela primeira vez vai assinar a direção de um show de outro artista. “Ao ver Marcos Sacramento no palco do Bar Semente, fui levada pra boemia carioca no seu estado mais pop, mesmo que andando pela tradicional Lapa. O cabaré também está bem presente nas composições que têm uma abordagem humorística que me atrai muito. Outro aspecto do artista que me chamou atenção é como ele se move pelo palco. Poucos homens fortes e másculos conseguem ser tão delicados. Marcos tem o poder de seduzir homens e mulheres e nos tempos de hoje isso quer dizer muita coisa, pois os preconceitos estão sendo obrigados a cair. Acho que minha missão é trazer mais cores, mais brincadeira, mais pop para esse grande artista”.


          

Teaser do show.

Teaser do CD.

         

            Além do samba, gênero que consagrou Marcos Sacramento, o pop ganha corpo no show ‘Autorretrato’, com músicas como ‘Sem Sal’, balada no estilo Kurt Weill.  Na faixa ‘Na rua’, em que descreve ruas e bairros do Rio, ele se revela um pouco mais, como um “flâneur”, uma espécie de João do Rio contemporâneo, apaixonado pela alma encantadora das ruas nos 450 anos da cidade.

            Acompanhado no CD por violão (Luiz Flávio Alcofra), contrabaixo (Pedro Aune) e percussões (Netinho Albuquerque), no show o cantor ganha a contribuição de Daniel Vasques (Brasov), produtor do disco, que introduziu  sax, programações eletrônicas e vocais.

 

Há seis anos sem lançar trabalho solo, Sacramento leva ao palco o produto de uma carreira que começou em meados dos anos 80. Em 1986, já se apresentava ao lado da cantora/atriz Marlene no show ‘Custódio Mesquita, prazer em conhecê-lo’. Desde então, dividiu palcos no Brasil e no mundo com nomes de peso como Hamilton de Holanda, Eduardo Dusek, Soraya Ravenle, o pianista italiano Stefano Bollani, Zezé Mota, Hermínio Bello de Carvalho, Jair Rodrigues. Entre grandes compositores que interpretou nestas três décadas, estão canções de Assis Valente, Noel Rosa, Geraldo Pereira, Wilson Batista, Herivelto Martins, Cartola, Nelson Cavaquinho – medalhões da época de ouro da música brasileira. Por seu talento no palco, o artista também estrelou musicais, como “É com esse que eu vou” (de Sergio Cabral e Rosa Maria Araújo e direção de Claudio Botelho – 2010); “Forrobodó” (obra de importância histórica com músicas de Chiquinha Gonzaga –  com direção de André Paes leme - 2013); e “Ari Barroso, do princípio ao fim” (escrito e dirigido por Diogo Vilela – 2013).

            Entre os CDs que gravou, destaque para “A Modernidade da Tradição” (selo francês Buda Musique), considerado o melhor disco brasileiro de 1997 pela revista francesa “Le Monde de la Musique”; “Sacramentos” (Biscoito Fino), indicado ao Grammy Latino em três categorias; e “Breque Moderno” (2010), com Soraya Ravenle e Luis Filipe de Lima; "Na cabeça" (Biscoito Fino); “Todo mundo quer amar” (Borandá) com Zé Paulo Becker.

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